Ingo Schulze

«Observámos ambos a casca de laranja e, com ela, o milagre da sua existência, da existência de todos nós, da existência de tudo, o milagre da existência de todos e de tudo, todo o milagre, em suma. E mais não há para dizer, não me exija explicações. Quer que lhe diga que nos vi sentados no regaço do universo? Mas não nos vi só a nós, vi tudo e todos. (...) Estávamos entregues a tudo o que há de horrível e de humano, a tudo o que há de detestável e de belo. Eu não estava separado disso, não havia nada de permeio, nada entre mim, nós e tudo.»
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